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Notícias do Metro do Porto

Seis concorrentes a projetar novas linhas do metro

13 Novembro 2017

Seis concorrentes a projetar novas linhas do metro

Seis projetistas estão pré-qualificados para desenhar as duas novas linhas da rede do Metro do Porto. Concluída que está a fase de pré-qualificação, os concorrentes deverão apresentar as suas propostas até ao dia 30 de Novembro. Até ao final do ano, deverá saber-se quem vai projetar a nova Linha Rosa (G) e o prolongamento da Linha Amarela (D).
O Conselho de Administração da Metro do Porto, SA recebeu no final da semana passada o relatório final do júri do concurso público internacional para a elaboração dos projetos das duas novas linhas da rede do Metro, a construir entre 2019 e 2022, que tinha sido lançado a 6 de setembro.
Dos doze concorrentes à pré-qualificação, o júri validou a admissão de seis. São os seguintes os agrupamentos de empresas/consórcios admitidos:
FASE – Estudos e Projectos, SA/Ayesa Ingenieria Arquitectura, SA Unipersonal;
TECNOFISIL – Consultores de Engenharia, SA/TÉCNICA Y PROYECTOS, SA (TYPSA)/JMENGLOB – Consultores de Engenharia, Lda./PAIS MAMEDE & MALATO Lda./ADÃO DA FONSECA – Engenheiros e Consultores, Lda.;
IDOM ENGENHARIA – Serviços de Engenharia e Consultoria, Lda.;
LCW Consult, SA/Amberg Engineering Lda./GRID Consultas Estudos e Projectos de Engenharia, SA;
COBA – Consultores de Engenharia e Ambiente, SA/VIAPONTE – Projetos e Consultoria de Engenharia, SA/GIBB Portugal, Consultores de Engenharia, Gestão e Ambiente, SA;
SENER, Ingeniería y Sistemas, SA/CJC, Engenharia e Projetos, Ltda./NSE, Consultores de Engenharia Lda.

Qualquer um destes seis concorrentes está habilitado a apresentar propostas quer para a elaboração do projeto da Linha Rosa quer para o prolongamento da Linha Amarela. O prazo para a apresentação de propostas termina a 30 de Novembro. Estas serão avaliadas de acordo com dois critérios: o preço (que tem um peso de 70%), e a valia técnica da proposta (critério que vale 30%). A Metro do Porto espera concluir este concurso e proceder à adjudicação dos projetos até ao fim de Dezembro desde ano.
Recorde-se que o valor global de referência deste concurso agora é de 4,7 milhões de euros, divididos em dois lotes.
O lote relativo ao projecto da Linha Rosa - totalmente subterrânea, com quatro novas estações enterradas, que vão ser projetadas por Eduardo Souto Moura (o arquiteto responsável pelo desenho da primeira fase do Metro) e fazendo, numa extensão de 2,5 quilómetros, a ligação entre S. Bento, Cordoaria/Hospital de S. António, Galiza/Centro Materno-Infantil e Casa da Música/Rotunda -, compreende a elaboração de estudo prévio, avaliação de impacto ambiental, obtenção de declaração de impacto ambiental e projecto de execução, estabelecendo um prazo total para execução destas tarefas de 330 dias. O valor máximo para este lote é de 2,6 milhões de euros.
O lote respeitante ao prolongamento da Linha Amarela em 3,2 quilómetros e construindo três novas estações entre Santo Ovídio e Vila d’Este implica exatamente o desenvolvimento dos mesmos trabalhos de natureza técnica e ambiental, prevendo porém um prazo mais curto para a sua execução: o projecto e declaração de impacto ambiental deste novo troço têm que ser apresentados 270 dias após a adjudicação. O valor máximo deste lote é de 2,1 milhões de euros.
Com o desenvolvimento dos projetos e dos procedimentos de avaliação ambiental a decorrerem ao longo de 2018, o lançamento dos concursos para as empreitadas de construção da Linha Rosa e da extensão da Linha Amarela sucederá no final desse mesmo ano, de modo a que as obras arranquem, no Porto e em Vila Nova de Gaia, nos primeiros meses de 2019 e venham a ficar concluídas em 2022. Recorde-se que, no seu conjunto, as novas linhas vão servir, diariamente, mais de 33 mil pessoas, cobrindo importantes polos de procura. O investimento global nesta fase de expansão da rede do Metro (projetos incluídos) é na ordem dos 290 milhões de euros.