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a vida de movimento

Sistema Metro do Porto

Acessibilidade

Um projecto vanguardista como o Metro do Porto não podia deixar de prever uma mobilidade óptima. Desde logo, a eliminação das barreiras físicas comuns nos transportes públicos foi uma prioridade totalmente assumida.

O conceito de mobilidade é encarado de um modo necessariamente radical: o que está bem para a pessoa com mobilidade reduzida, está bem para todos. Até porque a mobilidade reduzida não se reduz às dificuldades de circulação de um cidadão com deficiências. Um idoso, uma pessoa com um carrinho de bebé ou um cliente carregado de sacos de compras são também, na óptica do Metro do Porto, pessoas de mobilidade reduzida.

Em todas as estações, a plataforma do veículo (que não tem degraus ou barreiras interiores), encontra-se ao mesmo nível do cais de embarque. O acesso ao nível subterrâneo do cais pode fazer-se, desde a superfície, por elevador.

Todas as estações de superfície contam com rampas de acesso aos cais e as máquinas de venda e carregamento de títulos foram posicionadas a uma altura adequada, permitindo a sua utilização por pessoas que se desloquem em cadeiras de rodas.

Para além de cadeiras de rodas e equiparados, o Metro do Porto permite a entrada nos seus veículos de bicicletas, pranchas de surf e body-board e outros equipamentos de lazer. Embora o transporte de animais de grande porte no Metro seja necessariamente proibido, excluem-se desta regra os cães-guia utilizados por cidadãos invisuais.

Neste trabalho de concepção do projecto, o Metro do Porto teve a preocupação de escutar as opiniões e adaptar as recomendações de diversas associações representativas de cidadãos com deficiências. Só assim foi possível corresponder às necessidades específicas destas pessoas, o que é bem notório nas informações visuais e sonoras disponíveis nas estações e no interior dos veículos.