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a vida de movimento

Sistema Metro do Porto

Arqueologia

Sonho político de décadas, viu a sua concretização iniciar-se mesmo no final do século XX. Os marcos dessa concretização: a criação da Sociedade Metro do Porto S.A. em 1993, o Concurso Internacional de 1994, a avaliação de impacto ambiental nº 505 de 1997, e a celebração do Contrato em 16 de dezembro de 1998 para a “conceção, projeto, construção e exploração” da primeira fase de Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto.

O dealbar do novo Milénio assistiria, então, à destruição do mito da impossibilidade da existência de metro na Cidade do Porto e a 5 de junho de 2004, a Operação abraçava o canal em túnel. Tivera sido por isso oportunidade para a descoberta da “cidade subterrânea”.

Para já, assente-se, entre esses “entretantos” de fins de século foram-no, também, os do Tempo e os dos tons de afinação das estratégias para a descoberta dessa “outra cidade”: definição de competências, definição de estratégias de mitigação, enfim, definição de estratégia de operacionalidade.

Quanto às competências, a Lei lá vai sendo clara na definição de responsabilidades dos promotores das grandes obras.
Mas pedra angular das estratégias de mitigação foram-no os processos de avaliação de impacto ambiental e, por via destes, o desenvolvimento de parcerias com as Tutelas IPA e IPPAR, para uma maior eficácia da implementação do Programa de Salvaguarda do Património. Objetivo: acompanhar, gerir e solucionar todas as situações relacionadas com o património envolvidas na construção do SMLAMP.

Finalmente, a estratégia de operacionalidade: o recurso ao mercado emergente da arqueologia empresarial portuguesa, vertido na discussão sobre formato e conteúdo do instrumento “Caderno de Encargos”. O primeiro data de 18 de Dezembro de 1999.

Um balanço síntese dos trabalhos - ou de quem os fez - em números? Doze Prestadores de Serviços e, para além dos Arquitetos, dos Engenheiros e dos “Mestres de Obra”, duas centenas de colaboradores da área de Arqueologia, entre Licenciados, Técnicos e Operários. Muitos, Liberais… Mas muitos Assalariados, também!

Quanto à “Cidade Subterrânea”…
Bom, quanto à “cidade subterrânea”, ainda
“É branca a palavra verde
como a cereja nascente
da coroa amarga
ainda em flor.”
(Rita Taborda Duarte)