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Notícias do Metro do Porto

Obras da Linha Rosa mexem no trânsito

05 Novembro 2021

Obras da Linha Rosa mexem no trânsito

Final da Rua dos Clérigos estará 13 meses interrompido ao trânsito rodoviário, a partir de quarta-feira, 10 de Novembro. Rua do Almada também será afectado.


É cada vez mais expressivo e visível o desenvolvimento dos trabalhos de construção da Linha Rosa do Metro, que irá unir a futura estação de S. Bento/Liberdade à nova estação da Casa da Música. À medida que esta linha vai ganhando corpo, surgem também novos desvios de trânsito impreteríveis para a realização das obras. Tiago Braga, presidente do conselho de administração da Metro do Porto, anunciou, hoje de manhã, numa visita a parte da obra que decorre na Praça da Liberdade, quais serão as próximas etapas a cumprir no que respeita, precisamente, a alterações temporárias na circulação automóvel.


Uma das novidades mais relevantes prende-se com o encerramento ao tráfego rodoviário do final da Rua dos Clérigos, o que acontecerá já a partir da próxima quarta-feira (dia 10 de Novembro), ficando esta artéria disponível apenas para circulação pedonal. “É uma nova fase da obra, em que a marca da empreitada se vai fazer sentir de um modo mais claro. A partir de agora, vamos começar a ocupar a cidade de uma forma mais visível. Este corte na Rua dos Clérigos é fundamental para conseguirmos construir a nova estação S. Bento/Liberdade”, explicou Tiago Braga, que acrescentou também que o referido corte terá uma duração de 13 meses.


Como consequência deste impedimento, o troço final da Rua do Almada passa também a não ter saída rodoviária quer para o Largo dos Lóios, quer para a Praça da Liberdade. Esta rua ficará, porém, com dois sentidos de circulação desde a zona do Banco de Portugal (até aqui tinha apenas um). Para quem tenha mesmo que deslocar-se de carro para a Avenida dos Aliados ou para a Praça da Liberdade (onde se mantêm em vigor os desvios já implementados), recomenda-se assim a utilização da Praça Guilherme Fernandes e da Rua de Ceuta (passam a ter dois sentidos ambas) ou da Rua Conde de Vizela.


O presidente da Metro do Porto garantiu que “tudo será feito para mitigar os possíveis constrangimentos” motivados pelas obras. Ao mesmo tempo, Tiago Braga salientou ainda o compromisso para a criação de algo que, nas suas próprias palavras, “constituirá um bem maior para todos e que perdurará durante décadas na cidade”.


Dentro desta perspectiva, Cristina Pimentel, administradora da Metro do Porto e vereadora da Mobilidade da Câmara Municipal do Porto, afirmou que a ideia “passa por privilegiar o acesso do transporte público a esta zona da Baixa, mantendo a normalidade possível atendendo aos desvios”. A vereadora manifestou igualmente a confiança de que, “com o tempo, as pessoas se vão habituar e ajustar” às alterações efectuadas.


A Linha Rosa irá envolver a criação de quatro novas estações - S. Bento, Hospital de Santo António, Galiza e Casa da Música -, dispondo ao todo de três quilómetros de via.

 

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